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1.
Rev. crim ; 64(3): 61-78, 2022. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1416927

ABSTRACT

El desarrollo de tecnologías dinamizadas por la inteligencia artificial (IA) representa un desafío adaptativo para ciencias tradicionales y rígidas como el derecho. Debido a las características de los diversos métodos o procedimientos usados de forma automatizada, se presenta una relación antagónica entre implementación de herramientas de reconocimiento facial y los derechos considerados garantías constitucionales y fundamentales en el sistema de derechos humanos. El objetivo es describir el funcionamiento de los sistemas de visión involucrados en la IA, presente principalmente en las herramientas de reconocimiento facial, examinando la manera como se relacionan con el derecho penal y reconociendo los riesgos a los derechos humanos en este proceso. Para ello, se usó una metodología cualitativa-inductiva, realizando análisis de fuentes primarias y secundarias, estudios de caso y legislaciones de diversas jurisdicciones relacionadas con reconocimiento facial y su aplicación en las etapas de indagación e investigación en el proceso penal. Como resultado se obtuvo que en dichas etapas existe un riesgo a las garantías de un debido proceso y de no discriminación.


The development of technologies powered by artificial intelligence (AI) represents an adaptive challenge for traditional and rigid sciences such as law. Due to the characteristics of the various methods or procedures used in an automated way, there is an antagonistic relationship between the implementation of facial recognition tools and the rights considered constitutional and fundamental guarantees in the human rights system. The objective is to describe the functioning of the vision systems involved in AI, mainly present in facial recognition tools, examining how they relate to criminal law and recognizing the risks to human rights in this process. For this purpose, a qualitative-inductive methodology was used, analyzing primary and secondary sources, case studies and legislation from various jurisdictions related to facial recognition and its application in the investigation and inquiry stages of the criminal process. As a result, it was obtained that in such stages there is a risk to the guarantees of due process and non-discrimination.


O desenvolvimento de tecnologias impulsionadas pela inteligência artificial (IA) representa um desafio adaptativo para as ciências tradicionais e rígidas, como o direito. Devido às características dos vários métodos ou procedimentos utilizados de forma automatizada, existe uma relação antagônica entre a implementação de ferramentas de reconhecimento facial e os direitos considerados garantias constitucionais e fundamentais no sistema de direitos humanos. O objetivo é descrever o funcionamento dos sistemas de visão envolvidos na IA, principalmente presentes nas ferramentas de reconhecimento facial, examinando como eles se relacionam com o direito penal e reconhecendo os riscos aos direitos humanos neste processo. Para este fim, foi utilizada uma metodologia qualitativa-indutora, analisando fontes primárias e secundárias, estudos de casos e legislação de várias jurisdições relacionadas ao reconhecimento facial e sua aplicação nas fases de investigação e inquérito de processos criminais. Como resultado, foi obtido que nestas etapas há um risco para as garantias de um processo justo e não-discriminação.


Subject(s)
Humans , Automated Facial Recognition , Human Rights , Artificial Intelligence , Risk
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